Filme argentino de 2005, que tem como enredo a busca espiritual de um jovem.
Contextualizado na cidade de Buenos Aires o filme conta a história de Tomás, que juntamente com seu irmão mais velho vê seus pais serem levados presos durante a ditadura militar.
Desde pequeno Tomás foi ensinado a meditar. Já adulto, continua com essa prática a fim de descobrir o que ele é e também buscar o entendimento do mundo que o cerca.
Se sentindo deslocado e sendo o oposto de seu irmão mais velho (um professor universitário extremamente racional e cético), ele se aprofunda cada vez mais na meditação, renunciando ao mundo material.
Sua devoção para encontrar respostas culmina com o abandono de sua vida na cidade e o mundo que conhece para se refugiar em um templo budista, com o objetivo de conseguir os ensinamentos de um mestre Zazen.
O Buda é um filme bonito, sobre perdas, buscas, conflitos e caminhos a serem seguidos. A relação entre os imãos é muito bem trabalhada, sendo que o debate entre fé e razão é contemplado de maneira sutil.
O drama da perda dos pais fica em segundo plano, mas não tem sua importância diminuída.
Um drama argentino realizado de maneira simples, mas que consegue ser belo.
É também um ótimo filme para se conhecer alguns conceitos budistas e um pouco mais da religião.
O cinema argentino me surpreende cada vez mais, é incrível como eles conseguem criar cinema de maneira simples e com alta qualidade.
Destaque especial para a trilha sonora, que apesar de moderna casa completamente com o filme, criando o clima certo na hora certa.
Ano de Produção: 2005
Direção: Diego Rafeca
Roteiro:Diego Rafeca
Elenco: Fabián Bril, Julieta Cardinal,Vera Carneval, Iván de Pineda; Carolina Fal, Juan Fessle.
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